Notícias

As tendências para o mercado em 2020

Por janeiro 1, 2019maio 1st, 2020Sem Comentários

A pergunta que fica para as marcas: quais são essas mudanças relacionadas ao seu comportamento e perspectivas de como elas afetarão o mercado a partir de 2020?

1. Revolução das compras pelos dispositivos móveis

A nova sociedade já é norteada pelo smartphones e as pessoas querem consumir via dispositivos móveis. Sem interação e sem processos. E os varejistas precisam estar atentos a isso e adaptar seu negócio, caso não esteja adequado a essa demanda. Segundo pesquisa executiva de varejo da WGSN, 64% dos varejistas afirmam que o pagamento pelo celular é prioridade para o funcionamento de seu negócio. Outro levantamento realizado pela agência YouGov, mostrou que 44% dos entrevistados entre 18 e 24 anos se sentem mais confortáveis ao conversar com novas pessoas por meio de redes sociais, do que ao vivo. Neste âmbito, é possível perceber que a tomada de decisão pelos usuários é feita antes da visita física. Por isso, é tão relevante colocar o consumidor no controle da compra, desde que haja auxílio humano, caso necessário.

2. A importância dos sentimentos

As conexões humanas são valorizadas à medida em que as pessoas se sentem mais sozinhas. Por isso, estão em busca de conexões que ajudem a se sentirem mais humanos. Por outro lado, uma vez que os varejistas investem em tecnologia de inteligência artificial e experiências digitais, a importância da conexão humana será um diferenciador fundamental paras as marcas. As estratégias pessoais começam a crescer como um ponto de diferenciação para além do preço, principalmente quando as empresas concorrem com a Amazon.

3. A economia da confiança

Os consumidores estão questionando o que é real. Por isso, marcas e varejistas precisam desenvolver novas estratégias capazes de aumentar o nível de confiança das pessoas. À medida que as pessoas são expostas todos os dias a uma enxurrada de fake news, é cada vez mais difícil saber em que ou em quem confiar. Nos EUA, a última pesquisa “Edelman Trust Barometer” apontou que os níveis de confiança dos americanos tiveram uma queda recorde na população em geral. De acordo com o estudo, a confiança caiu nove pontos e chegou aos 43, o menor nível já apontado em um trimestre.

4. Preocupações climáticas

O mundo precisa de ajuda e seus moradores estão em busca de soluções e ações para torná-lo melhor. O número de desastres naturais provocados por eventos climáticos extremos – inundações, secas e incêndios – mais do que dobrou desde 1980. No mesmo período, o número de tempestades dobrou, enquanto inundações, avalanches e deslizamentos quadruplicaram desde 1980 e dobraram desde 2004. A ansiedade em relação ao clima já é uma realidade, assim como o desejo de limitar ou reverter os danos causados ao ecossistema do planeta.

5. A geração longeva

As pessoas estão vivendo mais e melhor. E as marcas precisam estar atentas a essa demanda crescente. Os países desenvolvidos – dos EUA ao Japão – reconhecem que é difícil lidar com o envelhecimento da população e com as grandes mudanças que acontecem na distribuição de renda. De acordo com a ONU, essa questão causará a transformação social mais significativa do século 21, com implicações em todos os setores da sociedade.

Nestes países, os consumidores mais velhos, apesar de se sentirem ignorados ou negligenciados, têm um poder de compra muito maior do que o dos consumidores jovens. De acordo com os dados de pesquisa realizada pelo International Longevity Centre, as pessoas com mais de 50 anos no Reino Unido gastam um total de 314 bilhões de libras por ano, o que equivale a aproximadamente 43% do total do gasto doméstico em consumo de produtos. Mesmo assim, a pesquisa apontou que 85% das pessoas com mais de 55 anos acham que a sua marca favorita “não as compreendem” ou não compreendem as suas necessidades.

6. Fim da posse

As pessoas estão deixando de gastar em coisas para investir em experiências. E isso tem sido notado. O processo de descoberta de produtos também parece ter mudado para sempre: os consumidores de hoje deixam de “ir às compras”, mas ao mesmo tempo, nunca deixam de fazer compras, já que estão sempre conectados a aplicativos móveis e ao Instagram. Os varejistas têm abordado esse problema por meio de estratégias que visam transformar a vontade de comprar de um produto pela necessidade de possuir pela vontade de comprar um produto pelo prazer da experiência – o que permite criar um tipo de memória.

 

Fonte:  levantamento WGSN, disponível em:  startupi. com.br/2019/03/as-tendencias-para-o-mercado-de-consumo-em-2020-prepare-se-para-o-consumidor-ultradinamico

Deixe uma Resposta